Após o sucesso do Discovery em edições anteriores, na edição de 1995 - Mundo Maya voltou a ser utilizado este modelo pelas equipas em prova. No entanto, é estreado um novo motor, cuja produção foi iniciada em 1994: 300Tdi.
Em resposta à legislação Europeia sobre emissões de gases de veículos Diesel (Euro I), a Land Rover foi forçada a alterar os motores utilizados nas diferentes gamas de veículos. Assim, nasceu o 300Tdi que era visualmente semelhante ao modelo anterior utilizado nos Discovery e Range Rover, mas foi alvo de 208 alterações internas. Um dos objectivos deste motor foi mantê-lo compatível com toda a gama de veículos Land Rover em comercialização, sem necessidade de qualquer alteração; assim, o Defender, o Discovery e o Range Rover partilharam o mesmo motor.
O 300Tdi era mais suave e silencioso que o 200Tdi, devido à utilização de uma cobertura acústica e à substituição de várias correias por apenas uma. No entanto, acabou por não ser mais económico que o modelo anterior. Mesmo assim, manteve-se em utilização durante vários anos, permitindo utilizar o Discovery 300Tdi em 3 edições: 1995 - Mundo Maya, 1996 - Kalimantan e 1997 - Mongolia.
A decoração Camel Trophy dos Discovery 300Tdi das equipas seguiu as mesmas bases das edições anteriores, com ligeiras alterações em cada edição.
Os Discovery da edição de 1996 - Kalimantan possuiam um friso de plástico na lateral, ligando as abas das rodas frontais às traseiras. Na edição de 1997 - Mongolia, os Discovery também possuiam este friso de plástico, mas foi colocada uma decoração autocolante, a ocupar toda a lateral inferior do Discovery, representando montanhas, em 2 tons de azul e em branco, com a inscrição “Mongolia ‘97”. Nesta edição, foram ainda colocados diversos autocolantes dos patrocinadores desta edição: Sony; Shell; Lee Cougan; Perception.
No capô, foi aplicada uma pintura em preto mate, para reduzir o encadeamento do condutor e passageiro, devido à reflexão da luz solar.
No interior, a protecção de todo o habitáculo era garantida por um rollbar. No exterior, a grade de tejadilho, suportada pelo rollbar interno, garantia o transporte em segurança de todos os acessórios, ferramentas e equipamento das equipas. No total, 6 luzes suplementares (4 na grade de tejadilho, com 2 de cada lado da placa Camel Trophy + 2 na protecção frontal) garantiam a máxima visibilidade durante o percurso. Foram instalados 3 ganchos de reboque Dixon-Bate, 2 deles no pára-choques dianteiro e outro na traseira da viatura. As barras de direcção e o depósito de combustível foram resguardados de eventuais danos por placas de protecção. Um guincho elétrico Superwinch, na frente dos veículos, garantia a sua recuperação em caso de atolamento.
Nas várias edições, foi adicionada na base do capô dos Discovery uma placa de identificação com o código atribuído a cada equipa participante:
1995 - Mundo Maya MM41 - Bélgica - Steve Wittevrongel / Serge Bruynkens MM42 - Ilhas Canárias - Miguel Woolmington / Tomas Lorenzo MM43 - República Checa - Zdenek Nemec / Marek Rocejdl MM44 - França - Gerard Champoiral / Lionel Lattard MM45 - Alemanha - Christorph Wieland / Jurgen Hellgeth MM46 - Grécia - Evangelos Psychas / George Tzavelas MM47 - Holanda - Erik-Jan de Rooij / Johan Warmerdam MM48 - Hungria - Jozsef Nageyb / Peter Bakos MM49 - Israel - Yariv Yaari / Haim Hadar MM50 - Itália - Stefano Bionconi / Matteo Pellin MM51 - Japão - Katsumi Murayama / Atsushi Sato MM52 - Polónia - Wojciech Stanowiak / Marek Klar MM53 - Rússia - Pavel Bogomolow / Sergei Fenev MM54 - Escandinávia - Jorn Hauge / Niels Kokborg MM55 - África do Sul - Marc Pincente / Paul Leslie-Smith MM56 - Espanha - Belen Sanchez / Lluis Moret MM57 - Suíça - Manuela Catalini / Christian Gremaud MM58 - Turquia - Fatih Koseoglu / Orhun Ege Koyagasi MM59 - Reino Unido - Mike Oxley / Rob Conner MM60 - E.U.A. - Daphne Green / Jim Swett